Cara-de-pau

Palavras do presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, após o triunfo do Galo sobre o Cruzeiro (3x0): "Foi um jogo anormal porque jogaram com um time fraco, time reserva, mas se não tivesse feito 'cai, cai' teria tomado de oito. O importante é que nosso freguês voltou".

Palavras típicas de dirigente amador, que deixa o lado "torcedor" aflorar em demasia quando seu clube vence o maior rival. Declarações desse tipo cabem aos torcedores, talvez aos jogadores, mas não ao mandatário máximo de um clube.

Pior até dos que as declarações, é a cara-de-pau do dirigente. Parece que ele esqueceu que o Atlético-MG bateu o time reserva do Cruzeiro, que não vencia o maior rival há 12 jogos com 10 derrotas e apenas 2 empates, que foram goleados de forma humilhante nas duas últimas finais do campeonato mineiro e que enquanto ele goza de uma liderança "virtual" no Brasileirão, seu adversário está prestes a conquistar a América e a jogar com o Barcelona no final do ano.

Como diria o poeta: "me faça uma garapa!"