domingo, 12 de julho de 2009

3 anos sem Zidane

Na última quinta-feira, 09/07, completou-se 3 anos desde o a final da última Copa, vencida pela Itália sobre a França. Vitória que ficou marcada muito mais pela cabeçada de Zidane em Materazzi (supostamente por insultos do italiano à família do francês) do que pelo futebol praticado por ambas as equipes.

Entretanto, considero muito mais emblemático lembrar que fazem 3 anos que o futebol perdeu a magia de Zinedine Zidane. Filho de pais argelinos, nascido em Marselha em 23/06/1972, Zidane começou a jogar futebol no modesto Cannes, transferindo-se para o Bordeaux em 92. Em 96 chegou à Juventus por 3 milhões de euros, sendo vendido em 2001 para o Real Madrid por 71 milhões de euros. Campeão mundial pela França em 98 com dois gols marcados contra o Brasil na final, na época foi considerado por muitos brasileiros como um jogador mediano cujos gols na final foram "acidentais". Foi necessária, então, uma nova aula em 2006 para calar os críticos.

Numa época em que basta um jogador fazer alguns golzinhos e firulas - além de possuir um
bom empresário - para ser considerado "craque", costumo dizer que "craque" é muito mais que isso. Craque, além dos recursos técnicos, é aquele jogador imprevisível, que a gente não faz idéia do que irá "aprontar" no próximo lance. Hoje há muito poucos deles: os Ronaldos (a despeito da forma física atual), Messi e Cristiano Ronaldo (se continuarem mantendo a regularidade)... com um pouco de boa vontade dá pra incluir mais alguns. E Zidane sempre teve lugar cativo nesse hall, tanto pelo belo futebol que apresentava quanto pelos inúmeros títulos que ganhou (aliás, todos que um jogador de futebol pode obter).

Jogador alto, magro, de perfil até desengonçado, não tinha o biotipo dos grandes jogadores. Isso até pegar na bola...
Para matar a saudade, aí vai um pouquinho de Zidane em um momento de descontração em um ginásio de Marselha:
http://www.youtube.com/watch?v=cYsjH8o0G74&feature=PlayList&p=B1F9BB5845809AEF&index=0

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