sábado, 27 de agosto de 2011

Barcelona, Outra Vez

O Barcelona faturou mais um título neste início de temporada: a Supercopa da Europa, jogando contra o Porto. O time catalão superou o português por 2 a 0 com mais uma bela atuação de Messi. O craque argentino segue a linha de tantos outros que não encantam na seleção se país, mas são geniais em seus clubes. Uma pergunta que sempre me vem à cabeça é o quão bom seria este atual time do Barcelona sem o craque argentino. O toque de bola, o domínio que sempre exerce em suas partidas é, indiscutivelmente, mérito de todo o grupo que, além de ter um excelente entrosamento, conta com outros jogadores de excelente nível, como Xavi e Iniesta.
Entretanto, olhando o histórico recente do Barcelona, os grupos vencedores do clube sempre contaram com um jogador excepcional de referência, suportado por um grupo de jogadores de ótima qualidade técnica. E, em muitos momentos, os protagonistas foram brasileiros: Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho foram os diferenciados do Barcelona em seus tempos e, hoje, este posto está com Messi. Talvez, o pensamento na continuidade para a base jogadores espanhóis seja a explicação para o alto investimento feito em Fábregas, tendo em mente que Messi ainda é muito jovem e ainda poderá excercer o seu papel por muito tempo. Será que eles já estão preparando algum outro em sua base, como fizeram con La Pulga?

domingo, 21 de agosto de 2011

And the Oscar goes to...

À seleção brasileira sub-20 pela título na Colômbia. Depois de bater na trave contra Gana há dois anos, dessa vez o penta veio. Agora é partir pro hexa na Turquia em 2013 e alcançar os hermanos na hegemonia da categoria.

A Ney Franco, técnico competente, experiente em trabalhos na base, não tão badalado quanto outros "figurões" do nosso futebol, mas que de forma discreta conseguiu reunir um grupo competitivo e vencedor.

A Henrique, artilheiro e melhor jogador do torneio. Ao goleiro Gabriel, que não merecia carregar a cruz de uma eventual eliminação pela falha no segundo gol sofrido. A Dudu, que foi o 12º jogador desse time e barbarizou sempre que foi posto em campo.

Ao próprio Oscar, que mostrou versatilidade, qualidade, sorte, oportunismo e foi o grande nome da decisão.

É Penta!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mania de Perseguição

Posso estar com mania de perseguição, afinal quem não ficaria satisfeito com a convocação do melhor jogador do seu time para a Seleção Brasileira? Não coloco em xeque o merecimento da convocação de Ronaldinho Gaúcho para vestir a amarelinha, mas sim o momento e o que essa convocação pode representar.
A tônica do trabalho de Mano Menezes tem sido a renovação do quadro da seleção, no intuito de conseguir montar uma equipe forte para a disputa da Copa de 2014. É um trabalho que aprovo, mas que já poderia estar utilizando um mix de jogadores experientes com os garotos desde o começo. A convocação desses jogadores mais rodados poderia ter dado o ingrediente que faltou no jogo contra o Paraguai na Copa América, por exemplo.
No caso específico de Ronaldinho Gaúcho, trata-se de um jogador que, mesmo em seus melhores dias, nunca apresentou o que se esperava dele na seleção. Após a estreia espetacular, no tempo em que ainda jogava no Grêmio, o único momento de genialidade do craque com a amarelinha foi no jogo contra Inglaterra na Copa de 2002.
A volta para o Flamengo pareceu para muitos, inclusive para mim, mais um caso em que o jogador estaria voltando para o Brasil apenas para estar mais perto de casa e frequentar as rodas de samba. Entretanto, o jogador vem mostrando uma evolução surpreendente no Brasileirão, depois de muitas dúvidas sobre a sua real contribuição para o clube. E essa contribuição surpreendente do jogador, aliado ao bom grupo que o clube conseguiu reunir, colocou o Flamengo em condição de favorito ao título, disputando a ponta da tabela com o Corinthians neste momento. E é justamente quando o técnico, que tem uma afinidade assumida com o clube paulista, resolve convocar o jogador para um amistoso contra Gana, desfalcando o clube carioca por, pelo menos, duas rodadas e podendo deixar o jogador de fora justamente do confronto direto entre os dois clubes.
A quais conclusões podemos chegar?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Complô Pró-Corinthians ou Teoria da Conspiração?

Há algum tempo paira sobre o ar, mais especificamente na mídia de maneira geral, o que parece ser uma onda pró-Corinthians. Estive pensando sobre isso nos últimos tempos e listarei abaixo os motivos que poderiam levar a esse pensamento:
1. Andres Sanches, presidente do clube, viaja com a delegação da seleção brasileira para a Copa do Mundo da África. Não vejo motivo para essa abertura da CBF para o presidente de um clube em detrimento de outros tantos grandes clubes no país.
2. O Corinthians foi o primeiro clube a romper com o Clube dos 13, alegando o andamento das negociações das cotas televisivas. Esse movimento é abertamente uma demonstração de apoio à CBF.
3. Todas as cidades/estádios que se candidataram a sediar jogos da Copa do Mundo de 2014 tiveram prazo justo e definido para apresentarem seus projetos para o pleito. A cidade de São Paulo já possuía um estádio bom os suficiente para abrigar os jogos da Copa, mas uma restrição imposta pela Fifa para que o estádio abrigasse a abertura dos jogos foi motivo para justificar a construção de um estádio desde o zero, que não teve projeto apresentado no prazo requerido pela entidade e nenhuma garantia de que ficaria pronto a tempo.
4. O técnico da Seleção Brasileira saiu diretamente do Corinthians para a seleção e não faz questão de esconder o apreço pelo ex-clube.
5. Amistoso da Seleção Brasileira é agendado para o mesmo dia em que Corinthians e Santos farão o jogo que os igualam aos demais da tabela, o que desfalca o time da vila de seus principais jogadores. Sem contar o período da Copa América.
6. Desde o final de 2009 a imprensa paulista começou a divulgar pesquisas contestando o superioridade da torcida do Flamengo sobre a do Corinthians, sendo perceptível a diferença, principalmente quando se vai para o Norte, Nordeste e Centro Oeste do país. Inclusive minimizam o crescimento da torcida do São Paulo decorrente dos resultados expressivos do Clube nas últimas duas décadas.
O plano de crescimento do Corinthians é arrojado e tem o forte lado positivo de estar no estado mais rico do país. Entretanto, pontos como os citados acima levam a uma séria desconfiança a respeitos dos métodos desse plano. Pode ser apenas paranoia de torcedor de outro clube, mas acredito que caiba pelo menos uma análise para se descartar essa possibilidade.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Excelentes Ataques e Péssimas Defesas

Normalmente, escrevo os posts nos dias seguintes aos jogos para ter mais tempo para pensar no que escrever e para buscar uma foto bacana na internet. Mas, com a movimentação e empolgação com o primeiro tempo da partida entre Flamengo e Santos, resolvi começar a escrever já no intervalo. As fracas defesas das duas equipes foram o destaque negativo da primeira metade do jogo, com destaque especial para Wellington do Flamengo. Em contrapartida, do meio de campo para o ataque os dois times funcionaram muito bem. Estaria uma coisa relacionada à outra?


Outro destaque do primeiro tempo do jogo foi a baixa quantidade de faltas, apesar da existência de jogadores de habilidade nas duas equipes. A arbitragem falhou no impedimento marcado contra o Flamengo, na jogada em que Muralha entrava sozinho na cara do gol. O lance do penalti, para mim, não foi claro nem que foi falta, nem que foi dentro da área. A imagem não me deixou a impressão de penalti e os comentários de José Roberto Wright não são nada imparciais. O certo é que Elano, mais uma vez, errou feio e Felipe tripudiu com as embaixadinhas.

No segundo tempo, o Flamengo voltou com David Braz no lugar de Wellington – Vanderlei Luxemburgo queimou uma substituição por teimosia, pois Wellington já não deveria estar entre os titulares há algumas partidas. Neymar pegou David ainda sem ritmo e tripudiu no quarto gol do Santos.

A partida continuou equilibrada no segundo tempo. O Flamengo chegou ao empate e à virada em jogadas protagonizadas por Ronaldinho. No primeiro, uma simples e belíssima cobrança de falta e chutando rasteiro da entrada da área no segundo.

Conclusões:

Apesar do equilíbrio, o Flamengo fez por merecer o resultado que foi buscar após estar perdendo por 3 a 0 no início do jogo.

Neymar está jogando muito e é titular absoluto no Santos e continua na Seleção, mas ainda falta muita maturidade;

Ronaldinho não é mais o mesmo, mas ainda é um fora de série comparado ao que temos no futebol nacional;

Muralha, assim como Negueba e Diego Maurício, demonstrou mais uma vez que o Flamengo deveria apostar um pouco mais nos jogadores da base atual;

Ibson mostrou, logo no jogo de estreia, que não era à toa que seu nome sempre estava na lista de pedidos da torcida do Flamengo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

No final, o melhor foi campeão

Apesar de todos os resultados improváveis na fase inicial da Copa América, com destaque para as atuações apagadas de Brasil e Argentina, da demonstração de força de Venezuela e Peru e ainda com o Paraguai chegando à final do torneio sem ter vencido uma partida, o Uruguai foi o grande campeão.
A seleção de uniforme azul celeste, que teve seus anos de ouro nos primórdios do futebol, tendo sido a primeira campeã de uma Copa do Mundo em 1930 e protagonizando o Maracanaço em 1950, mostra que está novamente num momento de grandeza em seu futebol. Foi a melhor equipe sulamericana na Copa da África em 2010 e mostrou, nessa Copa América, que continua firma.

A escalação da seleção uruguaia mostra jogadores de qualidade e de destaque no futebol mundial e brasileiro, como Forlán, Suarez, Loco Abreu e Lugano, apenas para citar os mais conhecidos aqui no Brasil. A qualidade de seus jogadores, aliada ao entrosamento já adquirido nos últimos anos faz com que o Uruguai seja mesmo merecedor do título, apesar de todos os poréns que rodearam a competição.

Fazendo um comparativo com a nossa seleção, é ainda mais preocupante saber que teremos pouco tempo para entrosar uma equipe que ainda não tem definição (vide nova convocação para o amistoso contra a Alemanha) e conviver com todos os entornos obscuros que rondam a CBF e a seleção brasileira. A copa de 2014 já está em cima e ainda não conseguimos acreditar que o Brasil chegará em pelnas condições de ser campeão.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mudança de Postura

Parece que as cobranças públicas do capitão Lúcio surtiram efeito e o Brasil cumpriu a sua obrigação de ganhar do Equador, mesmo com as falhas do goleiro Julio César. Daniel Alves pode ter perdido a grande chance que teve para se firmar como titular da seleção, visto que Maicon entrou no momento certo e com determinação, compensando a grande diferença técnica que separa os dois.

Na frente, Robinho teve mais uma atuação regular, sem adicionar muito ao grupo, enquanto Pato e Neymar buscaram jogo muito mais do que nas partidas anteriores e o resultado apareceu. Entretanto, ainda fica a dúvida se esse esquema de jogar sem centroavante dará certo na nossa seleção. Na partida de ontem houve uma boa movimentação dos homens de frente, com uma
alternância de posições entre direita, esquerda e centro do campo. Ganso mais uma vez teve uma atuação simples, mas eficaz, jogando com dois toques sempre que podia e conseguiu armar boas jogadas. Ainda está aquém do que se espera dele, mas já mostra que tem que continuar no time titular, podendo o treinador talvez optar por seguir com alguém ao lado dele, como foi o caso de Jadson na partida anterior.

André Santos continua sendo a grande falha na convocação de Mano Menezes. Apesar do bom cruzamento para o primeiro gol, ele não se apresenta bem no apoio ao ataque e nem demonstra segurança no setor defensivo. Entretanto, o único nome que poderia colocá-lo no banco neste momento não demonstra vontade de jogar pela seleção. E está cada vez mais claro que a vontade de jogar pela seleção muitas vezes supera a aptidão técnica para estar na mesma. O ideal é conseguir juntar os dois mundos: qualidade técnica e
comprometimento.

terça-feira, 12 de julho de 2011

E agora, José, ou melhor, Brasil?

A vitória de ontem da Argentina, com Messi mostrando um pouco do porquê de ser o melhor do mundo e Kun Aguero mostrando mais uma vez o seu poder de decisão, joga ainda mais pressão sobre a selação brasileira. Mesmo que no inconsciente de muitas pessoas, as más atuações d nossa seleção eram compensadas com as más atuações dos nossos rivais, dando um certo conforto aos jogadores e comissão técnica perante a torcida. Agora, o Brasil, além de vencer o próximo jogo, tem ainda a obrigação de convencer jogando bem.

Fonte: globoesporte.com

Bem mais do que vencer a Copa América, a permanência de Mano Menezes à frente do comando da equipe está certamente condicionada a uma atuação convincente durante o torneio, sinalizando que o trabalho mirando a Copa do Mundo de 2014 está no caminho certo. Caso contrário, não sei até que ponto a CBF estaria disposta a apostar no atual técnico, pois certamente as críticas virão de forma mais contundente.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Desinteresse pela Amarelinha

Ontem, no programa Mesa Redonda da ESPN Brasil, foi levantada a observação sobre o fato de que, a cada ano que passa, as pessoas se empolgam e se interessam menos pelos jogos da Seleção Brasileira, ou “Seleção da CBF”, expressão utilizada por um dos jornalistas. É uma constatação plausível e que acredito que outras pessoas também já tenham percebido. Particularmente, fui assistir ao jogo de estreia da nossa seleção na Copa América em um bar com mais 3 pessoas e, fora nós, havia apenas uma pessoa em outra mesa vestindo uma camisa da seleção. Alto preço de uma camisa oficial à parte, há muitas alternativas baratas no mercado.

Desde então, estive pensando sobre quais motivos poderiam explicar esse crescente desinteresse pelos jogos da seleção canarinho. Por isso, resolvi fazer uma pequena lista de prováveis hipóteses, ou conjunto de circunstâncias, e algumas considerações pessoais a respeito e tentar estabelecer algo conclusivo:

1. Há tempos há uma tônica reinante na imprensa em geral, que sempre resulta em divergências com os treinadores da seleção e suas convocações, normalmente de uma maneira que joga o povo contra o time. Desde que acompanho jogos da seleção com consciência, isso desde as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994,o único técnico que teve suporte da imprensa foi o Felipão (lembrem-me se houve outro). Parreira foi campeão em 1994 sob constantes protestos, Zagallo levou a seleção até a final em 1998 tendo que ouvir até o fim pela não convocação de Romário e, novamente foram duramente contestados os trabalhos de Parreira em 2006 e Dunga em 2008. Um foi excessivamente criticado por ter deixado os treinamentos abertos à imprensa e ao público em uma copa e outro, por ter tomado a postura contrária. Não que os motivos para as divergências não tenham sido válidos e verdadeiros, mas há algo de estranho neste fato.

2. O constante envolvimento da CBF e da própria FIFA em escândalos envolvendo corrupção, além da eterna suspeita de intenções comerciais e de favorecimento de cartolas e empresários com convocações inexplicáveis. Se voltarmos desde os tempos de 1994, a seleção nunca teve um banco de reservas convincente, sempre tendo convocações exdrúxulas, como a de Doriva em 1998 ou Grafite, em 2010.

3. A atual falta de craques no cenário nacional. Hoje, temos nossas esperanças depositadas principalmente, em 2 jogadores do Santos que são extremamente jovens para carregar tal responsabilidade: Neymar e Ganso. Depois deles, vem um ainda mais jovem: Lucas. Mas, o certo é que há muito tempo o futebol brasileiro passava tanto tempo sem ter um grande jogador em evidência no futebol Europeu. O último foi Kaká.

4. Desinteresse geral pelos assuntos ligados a identidade nacional, inclusive em outros esportes, como o Vôlei, esporte em que há algum tempo o país possui a melhor seleção do mundo. Esse desinteresse por assuntos nacionais poderia estar diretamente ligado aos constantes escândalos de corrupção que acontecem em todos os setores da administração pública e privada em nosso país. Entretanto, outros países no mundo, em especial na América Latina, estão sob circustâncias de corrupção e condição de vida piores que o Brasil e, mesmo assim defendem o que é nacional simplesmente por este motivo.

Certamente há vários motivos ou desdobramentos dos motivos acima que podem ser levantados para explicar esse crescente desinteresse pela Seleção da Amarelinha. E esta situação é, no mínimo, preocupante, pois em uma instância maior, o nacionalismo e patriotismo de um povo é também representado e verificado por suas instituições, símbolos e/ou heróis. Bom ou ruim é uma questão de ponto de vista, mas, no caso do Brasil, em especial, a Seleção Brasileira sempre foi motivo de orgulho e de respeito por parte do povo brasileiro. E a queda desta instituição não me parece estar sendo substituída por nenhuma outra.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Copa América 2011: Um começo de empates

A Copa América 2011 teve um curioso começo de empates, sendo que quase aconteceu uma zebra enorme no jogo de estreia da anfitriã Argentina. A expectativa sobre o desempenho da equipe de Messi & Cia foi paralisada pelo gol da Bolívia e, de certa forma, aliviada com o gol de empate do genro de Maradona. Para alegria geral dos adversários, la Pulga ainda não parece deslanchar com a azul celeste. Será excesso de pressão ou a falta dos companheiros do Barça?

Falando em expectativa, o jogo entre Brasil e Venezuela deixou muito a desejar devido à grande esperança que temos no desempenho dos nossos jovens,principalmente a dupla santista. A seleção brasileira teve um excelente começo de partida, com rápidas trocas de passes entre os nossos principais jogadores, mas sem objetividade nas finalizações. Alexandre Pato se mostrou muito relapso ao ficar algumas vezes impedido de maneira boba, como se estivesse desligado do jogo. Entretanto, as melhores oportunidades de gol saíram dos seus pés, com um tirambaço no travessão e chute defendido pelo goleiro Venezuelano.

Fonte: globoesporte.com

Robinho, que é o mais experiente dos jogadores entre meio e ataque dessa nova seleção não demostra a experiência que deveria ser o seu maior diferencial em relação aos companheiros neste setor. Com pedaladas sem objetivo e finalizações displicentes, também desperdiçou duas oportunidades de gol. Se continuar jogando assim, logo logo deverá dar lugar ao Lucas do SPFC.

Em relação à dupla Neymar e Ganso, acredito que a responsabilidade e a confiança neles depositadas tenham pesado. Ganso, principalmente, apareceu pouco e não criou nada comparado ao que se espera dele. Neymar, por sua vez, pareceu buscar um pouco mais o jogo, mas também não conseguiu render.

Atuando como mais um dos 90 milhões de técnicos que temos no Brasil (uma aproximação, desconsiderando-se boa parte das mulheres,dos marginalizados sem acesso a TV ou outro tipo de fonte de informação e os que simplesmente não ligam para futebol), não acho que o resultado do jogo em si seja motivo para substituições de jogadores neste momento. Talvez uma mudança de posicionamento, maior exploração dos laterais, como Daniel Alves, que possui reconhecida capacidade de apoiar o ataque, e uma pressão mais forte para objetividade de nossos jogadores possa melhorar substancialmente o desempenho de nossa seleção.

domingo, 26 de junho de 2011

Tristeza Monumental

Às vésperas do início na Copa América na Argentina, outro fato roubou as manchetes dos jornais esportivos no país hermano: a queda do River Plate para segunda divisão. Depois de perder de forma incrível para o Lanús, em casa, na última rodada do Clausura, o River precisou disputar o play-off da permanência com o Belgrano, em 2 jogos, e com vantagem do empate no somatório dos placares. Não foi suficiente. A derrota por 2x0 na última quarta-feira e o empate por 1x1, hoje (aniversário de 15 anos da Libertadores de 96), no Monumental de Nuñez, sacramentaram o rebaixamento. Agora, somente Boca e Independiente permanecem imaculados na categoria principal do futebol argentino.

Deu para ver acima que não faltaram chances para o River permanecer na 1ª divisão. Some-se a tudo isso, o fato de que na Argentina, o regulamento é feito para proteger os ditos "grandes" de desatres como esses. Diferente da maioria dos campeonatos nacionais, o cálculo do rebaixamento é feito em cima da média de pontos dos últimos 3 campeonatos, o que dá a idéia do quanto os millonarios flertaram com o descenso. É preciso fazer 3 campeonatos ruins, jogar um mata-mata com um time da B e ainda perder a vantagem do empate no confronto para ser rebaixado na Argentina. E o River conseguiu.

Um gigante na 2ª divisão não é novidade a nivel mundial. Milan, Juventus, Manchester Utd, Arsenal, Atlético de Madrid, Borussia Dortmund, Grêmio, Palmeiras... a lista é enorme. Que o River tire lições desse rebaixamento e o encare como uma oportunidade de rever seus erros e retomar seus dias de glória. O River de Di Stéfano, Passarella, Francescoli, Marcelo Salas, Ariel Ortega, Aimar, Hernán Crespo e outros craques do passado.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Santos x Barcelona

Taí o jogo que todos queriam ver. Salvo alguma hecatombe Mazembiana, essa será a final do Mundial Interclubes no fim do ano no Japão. Mas o que se pode esperar e projetar para esse jogo, que só ocorrerá daqui a quase 6 meses?

Do Barcelona não há muito o que se especular. Dá pra escalar HOJE o provável time que irá enfrentar o Santos numa hipotética final: Valdés, Daniel, Puyol, Piqué, Abidal, Busquets, Xavi, Iniesta, Villa, Pedro e Messi. Podem ocorrer mudanças pontuais por problemas de contusão (que assolaram o time na última temporada), reforços que se destaquem (O chileno Alexis Sanchez, ou quem sabe Kun Aguero, podem cavar uma vaguinha se forem contratados) ou algum novo craque que surja em La Masía (Thiago Alcântara, filho do brasileiro Mazinho, está comendo a bola no europeu Sub-21 com a seleção espanhola). Mas pelo menos 70% a 80% do time deve ser esse aí.

E o Santos? Zé Eduardo já foi (desfalque que será bastante sentido... pelo Barcelona). Neymar afirma que quer ficar mas será difícil resistir ao canto da sereia vindo de Madrid. O valor de sua multa rescisória (45 milhões de euros) é proibitiva para a grande maioria dos clubes europeus, mas não para o Real. A imprensa espanhola já divulga até um pré-acordo assinado com a jóia santista.
Ganso nem sequer está disfarçando que quer ficar. Ele já vem de uma relação bastante desgastada devido à renovação de contrato que não foi efetivada na época em que esteve contundido. Após a final da Libertadores, deu declarações evasivas sobre seu futuro, e comenta-se até que ele tem frequentado aulas de italiano. Algum dos gigantes de Milão deve ser o seu destino. O arrivederci parece estar próximo.

Grande parte da expectativa para esse jogo (e das chances do Santos vencer o Barcelona) passa pelo Santos manter suas 2 estrelas no elenco. Vencer o Barcelona será dificílimo mas é totalmente possível em jogo único. Com Arouca jogando a bola que vem jogando, com a experiência e entrega de Elano, com uma zaga um pouco mais jovem (Léo, Durval e Dracena não vão segurar Messi e cia) mas, principalmente, com os 2 fora-de-série defendendo o peixe. A diretoria do Santos terá muuuuito trabalho até dezembro.

Mas se até o Inter de Gabiru conseguiu...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Novela Sem Fim

Ontem, veio à tona mais um capítulo da novela do título de Campeão Brasileiro de 1987. O Sport Refice conseguiu na justiça comum do Estado do Pernambuco, que a CBF fosse forçada e "desreconhecer" o título de 1987 para Flamengo, que a entidade já havia considerado também campeão, no dia 21 de Fevereiro desse ano. Agora, o Flamengo vai recorrer, e aí veremos por quantos anos mais essa novela se extenderá.

Como a pessoa que vos escreve nesse momento já não tem muito mais o que falar sobre o assunto e não aguenta mais ler ou escutar comentários do tipo "o Flamengo não jogou a ´Final´ contra o Sport, que venceu por W.O.", vindos de muitos torcedores do Sport Recife que certamente não eram nascidos na época e nem procuraram se informar sobre o acontecido, reproduzirei abaixo o conteúdo que foi publicado no Urublog, principalmente pelo seu teor sarcástico.


Preocupada com mais um barraco jurídico a enlamear o futebol brasileiro a FIFA resolveu fazer uma pesquisa com todos os envolvidos. Enviou a cada uma das partes do imbróglio uma carta com a seguinte pergunta:

“Honestamente, qual é a sua opinião isenta sobre o título de campeão brasileiro de 1987 da primeira divisão de futebol reivindicado na Justiça Comum pelo Sport Club Recife?”.

A pesquisa foi um grande fracasso. Por quê?

A imprensa esportiva não sabia o que era opinião isenta. A Justiça comum não sabia o que era futebol. E a CBF pediu maiores explicações sobre o significado do termo honestamente.

Pra completar, o Flamengo não sabia o que era Sport Club Recife e nem CBF. E o Sport até agora não respondeu a carta porque ainda não sabe o que é um título de Primeira Divisão.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Copa do Brasil

A Copa do Brasil é um torneio que tem a característica muito interessante de dar possibilidade aos times considerados menores alcançarem uma visibilidade em nível nacional e, também, de brigar por uma vaga na Libertadores. Este último é o grande atrativo para os times considerados grandes que entram na disputa. Possui, também, a peculiaridade de ser um torneio mata-mata desde o início, com favorecimento aos resultados obtidos fora de casa.

Wallpaper Vasco. Fonte: globoesporte.com

Este ponto do regulamento da Copa do Brasil traz muitos benefícios ao torneio, principalmente no início do campeonato, pois incentiva os visitantes a buscarem bons resultados e "definirem" a rodada logo no jogo de ida. Entretanto, com o passar das rodadas e principalmente mais perto do final da competição, em que os times mais fortes permanecem na disputa, essa tônica parece sofrer uma pequena mudança e a tendência de jogos pragmáticos e defensivos começam a se sobressair. As equipes mandantes se preocupam mais em não tomar um gol dentro de casa do que, como visitantes, fazerem gols fora de casa.

Dado o preâmbulo acima, talvez fosse válida a análise de modificação do regulamento do torneio para as próximas edições, de tal forma que a vatagem do gol fora de casa fosse desconsiderada nas partidas da grande final.

A final que terminou ontem, tendo o Vasco consagrado campeão do torneio, pode ser um bom exemplo do que foi exposto. Na primeira partida, o Vasco se contentou em ganhar de um simples 1 a 0 do Coritiba, evitando complicações para a segunda partida. E deu resultado: o placar de 3 a 2 para o Coxa na partida de ontem garantiu o título ao time carioca. Considerando que uma final, geralmente, é jogada pelas equipes de melhor campanha no campeonato, não consigo ver diferença entre os placares de 1 a 0 e 3 a 2 para definição do grande campeão.

Entendo que há outros fatores em uma partida de futebol, mas talvez com uma regra difereciada para a final do torneio, poderíamos ter assistido a duas partidas abertas com mais gols, em vez apenas do jogo de ontem.

domingo, 5 de junho de 2011

Pelada de Luxo

Zidane, Figo, Redondo, Davor Suker, Amavisca e Butragueño. Paul Breitner, Andreas Brehme, Paulo Sérgio, Augenthaler, Niko Kovac e Élber. Ex-craques (alguns nem tanto) de Real Madrid e Bayern, que hoje colocaram a rivalidade européia de lado, e jogaram um amistoso beneficente pelo desenvolvimento educacional na África. A "Corazón Classic Match 2011" foi disputada no Santiago Bernabéu e contou com a presença de 66 mil pessoas no estádio.

Jogos desse gênero são bastante comuns ao final de cada temporada, aqui no Brasil nem se fala. É "Amigos do Fulano x Amigos do Beltrano" em tudo que é canto. O que chama a atenção nesse caso é o tipo de apelo utilizado para atrair o público. Enquanto por aqui é comum você assistir a uma mescla de jogadores, ex-jogadores, atores, cantores, pilotos, gato, cachorro, periquito... no Bernabéu jogaram ex-jogadores, bastante identificados e que fizeram história por seus clubes. Isso dá uma tônica diferente tanto à qualidade do jogo (que deixa de ser uma pelada) quanto ao público presente (o verdadeiro torcedor de arquibancada e não os fãs de A, B ou C).

Claro que, no final das contas, o que importa realmente é o propósito das partidas, que quase sempre é arrecadar fundos/alimentos para determinada causa humanitária, o que não deixa de ser louvável. Mas para o público que realmente gosta e acompanha o futebol mais de perto, é bem mais legal assistir aos seus ídolos do que penetras de plantão maltratando a pobre da bola.

Ah, sim, o placar: Real Madrid 8x3 Bayern.

sábado, 4 de junho de 2011

O que pensar?

Amistosos da seleção despetram diferentes reações nos brasileiros que gostam de funtebol, dentre eles, ceticismo dos que acham que é história pra boi dormir, que é apenas caça-niquel; outros que pensam que tudo é festa e jogo da seleção é mais uma oportunidade para tomar uma cerveja; e, outros como, provavelmente, o técnico, usam os amistosos para testar os jogadores. Sob essa ótica, tentei acompanhar o jogo do Brasil, analisando alguns jogadores cujas convocações foram surpresa ou falta de opção e outros que realmente são promessas. Também, é sempre bom observar a tendência do estilo de jogo do técnico, para saber se vai ser mais retranqueiro, se vai priorizar o ataque ou modificar a postura dentro de campo.

Esse amistoso contra a Holanda poderia ter um atrativo de revanche, de se estar jogando no Brasil, de ser um clássico, mas como se trata de um mero amistoso, vamos nos ater aos pontos citados anteriormente. Sobre os convocados, façamos uma breve análise sobre os convocados:

Desde quando vi o nome de Fred na lista de Mano, não entendi o porque. Trata-se de um jogador que não se encontra em seu melhor nível e que parece não ter grandes ambições na carreiram além do dinheiro. Em contrapartida, fiquei a pensar em quem poderia ocupar melhor essa posição de centro-avante. Temos hoje uma promessa do Inter, Leandro Damião, mas que não sabemos se ainda será realmente um grande centro-avante ou se vai ficar apenas na promessa. Ou seja, não temos uma opção definida para a posição.

Na zaga, temos um excelente nome que é o Thiago Silva, mas temos a pendência de encontrar um nome certo para substituir Lúcio, que tem muitos defeitos, mas também tem qualidades incontestáveis. Talvez fosse o caso do Mano começar o trabalho com alguém que mesmo não sendo absoluto possa ser uma opção pensando-se em 2014.

Ainda na defesa, temos atualmente uma situação diferente de tempos atrás: estamos muito bem servidos na lateral direita com Daniel Alves e Maicon, enquanto André Santos não convence na esquerda. E, mais uma vez, temos a questão crucial: ele não é o lateral esquerdo ideal, mas quem pode substituí-lo incontestavelmente?

Dentre outras observações que pude fazer durante o jogo, temos atualmente a situação de Robinho: nunca será o craque que esperávamos que fosse ser um dia, mas também é um jogador que se desenvolveu bem taticamente desde que foi para a Europa e funciona bem - não mais como um atacante, mas como um meia avançado. Será que Kaká voltará ao nível de titular absoluto no meio da seleção? Pensando em 2014, temos em Lucas a esperança de termos novamente um craque no meio de campo de nossa seleção. Encontrando-se uma maneira de extrair o melhor dele e de Ganso juntos, teremos um senhor meio-campo de criação.

Completando o ataque, temos Neymar que indubitavelmente é a maior promessa do nosso futebol atual. Apesar do jogo apagado de hoje, é perceptível o toque diferenciado na bola.

Finalizando, a Copa América está aí e teremos uma boa oportunidade para avaliar o trabalho de Mano Menezes até o momento, que tem o grande desafio de renovar o nosso quadro de jogadores da seleção, visando o título em 2014.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Voltamos!

Olá pessoal que acompanha(va) o Craques de Bola! Depois de um tempo de inatividade, estamos retomando os trabalhos no blog. Pedimos desculpas aos leitores pelo longo período fora do ar.

E retornamos falando um pouco do clima "fim de festa" no futebol do Velho Continente. Com o fim da UEFA Champions League, os fãs de futebol europeu vão ficar meio órfãos até a temporada 2011-2012 dos principais campeonatos europeu recomeçar. Hora então de acompanhar o vai-e-vem do mercado da bola, os jogos e torneios amistosos (os famosos "caça-níqueis") que os clubes organizam... e pouca coisa além disso.

Enquanto a coisa não começa pra valer, vamos fazer um review do que aconteceu nos principais campeonatos europeus e o que esperar deles para a próxima temporada. Começaremos pela Itália:


Campeão Copa da Itália: Internazionale
Campeão Serie A: Milan
Artilheiro: Di Natale - Udinese (28 gols)
Classificados para a Champions League: Milan, Inter, Napoli (fase de grupos) e Udinese (play-offs)
Classificados para Europa League: Lazio (play-offs), Roma (fase preliminar)
Rebaixados: Sampdoria, Brescia e Bari
Promovidos: Atalanta, Siena (garantidos) e mais 1 a ser definido em play-off entre Padova, Novara, Varese e Reggina
Revelação: Napoli
Decepção: Juventus

Temporada mediana dos times da bota. Aliás, como tem sido nos últimos anos, salvo raras exceções. E esse baixo desempenho será castigado fortemente a partir da próxima temporada, quando a Itália terá apenas 3 vagas, e não mais 4, na Champions League. O rendimento ruim de seus clubes em nivel europeu fez com que a Alemanha a ultrapassasse no ranking da UEFA ganhando assim mais uma vaga para a competição a partir de 2012-2013.

EUROPA
Aprovados: Nenhum

Na Champions, Milan e Roma caíram logo nas oitavas, para Tottenham e Shaktar Donetski, respectivamente. A Inter ainda chegou às quartas mas foi eliminada ridiculamente pelo Schalke 04 (com direito a um 2x5 em San Siro).
Na Liga Europa, a Itália não teve um representante sequer a partir das oitavas. A Juve caiu logo na fase de grupos com inacreditáveis 6 empates em 6 jogos! Palermo e Sampdoria também caíram ainda na primeira fase. Já o Napoli sucumbiu logo no primeiro mata-mata frente ao Villareal.


ITÁLIA


Aprovados: Milan, Napoli, Udinese e Lazio


Na Serie A, destaque para o Milan que evitou o hexa da Inter e voltou a ser campeão após 7 anos. Mesmo sem ser brilhante, conseguiu o scudetto liderando quase que de ponta a ponta, graças aos lampejos de brilhantismo de Pato e Ibra, da regularidade de Robinho e da boa incorporação de Cassano no meio da temporada. A defesa, com Thiago Silva e Nesta, também se mostrou como um dos pontos fortes do time, sofrendo apenas 24 gols em todo o campeonato.


Destaque também para a excelente campanha do Napoli, que chegou até a brigar pelo título a certa altura do campeonato, e para a arrancada sensacional da Udinese, que lhe valeu a última vaga para a próxima Champions. Liderada pela dupla Di Natale - Alexis Sánchez, o time de Udine desbancou o favoritismo da Lazio de Hernanes (que fez ótima temporada) e terminou em 4º lugar.

Recuperação: Inter e Roma
Fizeram uma temporada de razoável para medíocre. Os nerazurri começaram muito mal, ainda sob o comando de Rafa Benítez, mas colocaram o Mundial de Clubes no bolso. Porém, o estrago no Italiano foi muito grande e nem a chegada de Leonardo, que até teve um bom início, foi capaz de manter a hegemonia da Inter na bota. O consolo acabou sendo o título da Copa da Itália que deve acabar servindo pra segurar o emprego do brasileiro no comando do time.
Os romanos foram ainda piores. Nunca aspiraram a nada importante em toda a temporada. Acabaram "premiados" com uma vaguinha na próxima Europa League.

Reprovados: Sampdoria e Juventus
A Samp começou a temporada sonhando com a Liga dos Campeões e acordou na Série B. Eliminada ainda na fase preliminar do maior torneio europeu, foi parar na Europa League onde também não conseguiu avançar de fase. Na bota, acabou pagando caro pelas saídas de Cassano (saiu após brigar com o presidente) e Pazzini (vendido à Inter em janeiro) e não conseguiu a salvação.
Já a Juve... aaah, a Juve! Desde que voltou a Serie A, nunca mais foi a mesma. O maior vencedor de scudetti não conseguiu sequer uma vaguinha na Liga Europa do ano que vem. Não conseguiu nem avançar de fase na Europa League num grupo que tinha Lech Poznan e Salzburg! Salvo alguns bons momentos de Milos Krasic e Del Piero (é, ele mesmo), o time piemontês não terá nada do que sentir falta dessa temporada. Resta agora a esperança de que Antonio Conte, ex-jogador e novo técnico do time, possa dar um jeito nesse time.

No próximo post, um review dos campeonatos da terra da Rainha.